Dom João Francisco Braga nasceu em Pelotas, nasceu em Pelotas, no dia 24 de agosto de 1868, filho do Comendador Manoel Vieira Braga e de Dona Maria Angélica Braga. Estudou medicina na Alemanha, pois eraeste o desejo paterno, embora a sua verdadeira vocação fosse o sacerdócio. Estudou Filosofia no Seminário S. Suplício, em Paris, após ter concluído o curso de Medicina. Retornou ao Brasil, onde continuou seus estudosa de Teologia. Foi ordenado Presbítero no dia 17 de março de 1900, vindo logo após para sua terra natal, Pelotas. Aqui chegando, instalou uma escola onde ele mesmo ministrava ensinamentos. Ganhando a estima de todos, logo começaram a chamá-lo de Padre Braguinha. Dedicou-se também ao trabalho benemérito no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Foi também um dos fundadores da 1ª Conferência de São Francisco de São Vicente de Paula. Em 1900 foi nomeado secretário do bispado de Porto Alegre. Em 1902, no dia 24 de agosto, foi sagrado bispo, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, em Porto Alegre. Foi o 1º Bispo de Petrópolis. Em 1907 foi transferido para a Diocese de Curitiba, chegando a ser Arcebispo.
Dom João Braga esteve em Pelotas pela última vez, em 1921, ocasião em que celebrou a Santa Missa em todas as Igrejas e capelas da cidade.
Dom João Braga tinha um gênio afável e comunicativo. Foi um dos maiores oradores sacros de sua época. Sendo diversas vezes convidado para importantes oratórias em São Paulo e em outras partes do País. Sua cultura era imensa. Dominava vários idiomas. Ficou conhecido por seus atos de filantropia e por sua dedicação em prol do ensino, não só em Pelotas como nos estados do Rio de Janeiro e Paraná. O prédio do Colégio Gonzaga pertencia a família de D. J. Braga e foi doado por ele para a criação do Colégio.
Seus restos mortais encontram-se na Catedral de Petrópolis, Rio de Janeiro.
Trecho extraído do JORNAL do JUBILEU DE PRATA, escrito pela Professora Maria Lisbela dos Santos Corrêa.